sábado, 27 de março de 2010

Ciclo de Vida das Briófitas (Turma 2001/3001).

Como todas as outras plantas, as briófitas apresentam alternância de gerações esporofítica (diplóide) e gametofítica (haplóide), com predominância desta última fase. Na maioria das espécies de musgos os sexos são separados, isto é, há plantas femininas e plantas masculinas. Existem também algumas espécies hermafroditas, em que uma mesma planta possui os dois sexos.
Em um musgo comum em barrancos úmidos, Polytrichum, os gametófitos têm entre 5 a 10 cm de altura e sexos separados. Ao atingir a maturidade, o musgo masculino desenvolve em seu ápice uma taça folhosa que contém os anterídios, estruturas alongadas no interior das quais se formam centenas de gametas masculinos biflagelados, os anterozóides. No ápice do musgo feminino maduro, por sua vez, surge uma taça folhosa que contém os arquegônios, estruturas em forma de garrafa. Cada arquegônio contém um único gameta feminino, a oosfera.
A água da chuva ou do orvalho que se acumula as taças folhosas dos ápices das plantas masculinas estimula os anterídios a liberarem anterozóides. Os respingos que atingem as taças masculinas podem levar os anterozóides para a taça folhosa do musgo feminino. Daí, os anterozóides nadam em direção aos arquegônios, penetram nele e fecundam as oosferas.
Da fecundação de uma oosfera por um anterozóide surge um zigoto diplóide (2n), que se desenvolve no ápice da planta feminina e origina um esporófito diplóide fino e alongado. Quando maduro, o esporófito forma em suas extremidades uma cápsula, dentro da qual há células que passam por meiose e produzem esporos haplóides (n). Os esporos libertam-se da cápsula e são carregados pelo vento; ao cair em locais com condições adequadas de umidade, cada esporo germina e origina um novo gametófito. Este, ao atingir a maturidade, forma anterídios ou arquegônios, fechando-se o ciclo.
OBS.: Pessoal a medida que termino de montar os textos vou liberando os mesmos para vocês.

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